outubro 15, 2014

GIRO


É sempre no banco de trás que se encontra a incubadora do desejo. Aquele desejo íntimo que homenageia o aroma da pele e os olhos do desconhecido. Entre comida, droga e a repulsa tardia do mesmo, os nossos corpos tocaram-se no riso e inclinaram-se perante a vertigem da descoberta, implorando que a noite não acabasse nunca. Saímos somente para abraçar a chuva em surdina, enquanto fixávamos os olhares na força do nosso fulgor. 

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